O pintor, seja ele quem for,
enquanto pinta, pratica uma teoria mágica da visão. Ele terá de admitir que as coisas passam por si ou que, segundo o dilema sarcástico de Malebranche, o espírito sai pelos olhos para ir passear pelas coisas, uma vez que não cessa de ajustar nelas a sua vidência. (Merleau-Ponty, 1960,
O Olho e o Espírito, p.27)
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