18 junho 2011

As Ondas, Virginia Woolf

Mas o sangue pulsa-me com tanta forca nas têmporas, por detrás dos olhos, que tudo parece dançar, a rede, a erva; os vossos rostos palpitam como borboletas, as árvores parecem saltar para cima e para baixo. Neste Universo não existe nada de estável, nada de imóvel. Tudo se move, tudo dança; tudo é rapidez e triunfo.