08 dezembro 2013

dia 29 de outubro de 2012

A perversidade maliciosa com que me chamou, apontou, grunhiu e tocou numa pequena mancha vermelha e brincou aos círculos com o indicador direito para de seguida, com o olhar colado no meu, de forma a que não me desviasse, levar o dedo à boca e lamber, fez um sorriso assustador. Não me esqueco.
Noto pelo silêncio do armazém que a pequena criançaa, sua refém, tinha desaparecido e que ao fundo na penumbra do canto uma mancha branca amontoada ressalta a minha vista.

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