22 fevereiro 2010

"Os Maias", Eça de Queirós

"Nada desejar e nada recear...
Não se abandonar a uma esperança - nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranquilidade com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse pedaço de matéria organizada que se chama o Eu ir-se deteriorando e decompondo até reentrar e se perder no infinito Universo... Sobretudo não ter apetites. E, mais que tudo, não ter contrariedades."

Excerto retirado do capítulo XVIII d'Os Maias, de Eça de Queirós.

Sem comentários:

Enviar um comentário